terça-feira, 8 de março de 2016

4 formas de ação na vida cotidiana:

Como agir perante negatividades ou alguém agindo de forma prejudicial a si mesmo e a outros ou quaisquer situações difíceis? 
  1. Ação de poder - não se abalar, não se perturbar (energia constante)
  2. Ação pacificadora - entender a bolha de realidade do outro, apoiar, pacificar a si mesmo entendendo melhor o outro
  3. Ação incrementadora - mostrar as qualidades do outro (sempre há)
  4. Ação irada - a partir da confiança gerada, cortar as negatividades do outro. ser enérgico, mas sem raiva ou algo contra o ser. a motivação deve ser sempre compassiva, de ajudar, de "tirar o espinho do outro".

4 pensamentos que transformam a mente:

1 Vida humana preciosa: Temos o potencial para a iluminação. 
2 Impermanência: A morte apaga tudo.
3 Carma: Lei de causa e efeito.
4 Sofrimento: Imprevisibilidade do mundo



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

As 5 Sabedorias


Essas cinco qualidades são as sabedorias dos cinco Diani Budas, que são simbolizadas pelas cinco cores das bandeiras tibetanas. Precisamos nos lembrar disto. Essa é a nossa essência.

Sabedoria do Espelho

Precisamos ter a sabedoria da cor azul, que é a sabedoria de olhar para o outro e acolhê-lo do jeito que ele vem. Isso é também chamado de sabedoria do espelho. E o que significa acolher o outro do jeito que ele vem? Significa, em primeiro lugar, entender como o outro está vivendo, qual sua experiência de mundo, como ele está experimentando aquilo. Para entender como o outro vive a sua experiência de mundo, temos que entender que a mente dele se espelha no mundo; que o mundo é um espelho que reflete a mente dele. Se ele tem raivas, o mundo vai aparecer como a fonte desta raiva que brota nele.
Nós vamos então trabalhar esse aspecto muito sutil da compreensão da vacuidade, que é também chamado de co-emergência entre o mundo externo e o mundo interno. Nós não conseguimos entender o outro se nós olhamos o outro a partir dos nossos próprios referenciais. Nós precisamos entender o outro a partir dos referenciais dele.
Quando nós entendemos o outro a partir do referencial dele, isso significa que nós vemos o mundo do mesmo modo que ele vê, e por isso nós conseguimos falar dentro do mundo dele e ser entendidos. Se nós guardarmos a nossa experiência de mundo e quisermos impor a nossa experiência de mundo sobre a experiência de mundo do outro, não há linguagem, não há como acolhê-lo. Isso, na verdade, é rejeitá-lo, é não ouvi-lo.
Os Budas e Bodisatvas vão para os mundos, ouvem os seres e atuam dentro da linguagem dos seres, retirando-os da confusão. Se nós não tivermos essa capacidade, nós vamos agir conforme o samsara usual, ou seja, nós olhamos paras pessoas, gostamos ou não gostamos, entendemos o mundo ao nosso modo, impomos a nossa visão sobre o outro e dizemos: “você não está vendo direito, a realidade é assim!” Se nós ficarmos estruturados dentro do nosso mundo, nós não conseguiremos ajudar o outro.
Nós precisamos dessa habilidade que é a sabedoria do espelho, Buda Akshobia. Nós vamos treinar isso.

Sabedoria da Igualdade

Depois, nós temos a sabedoria do Buda Ratnasambava, representada pela cor amarela. Essa é uma habilidade que não pode faltar em nós: se há alguém que está em dificuldades, aquele alguém nos interessa. Se não somos tocados pela sabedoria da igualdade, simplesmente dizemos: “bem, isso é um problema dele, aliás, isso é o carma dele” e nós vamos escapando. Ou então podemos não ter propriamente um interesse maior pelos outros e dizemos: “olha, a vastidão dos carmas é infinito, o que posso fazer? Eu, quando muito, lido com o meu próprio carma”. Essa seria uma posição Hinayana, uma posição do caminho do ouvinte, do caminho estreito, onde não há compaixão.
No caminho Mahayana, nós temos os cinco Diani Budas. O segundo deles é a sabedoria da igualdade. Então, mais do que apenas nos interessarmos pelos outros, é necessário que comecemos a gerir a nossa própria energia a partir disso. Por exemplo: se nós ajudamos os outros, isso produz em nós um interesse e uma sustentação de energia.
De um modo geral, a nossa energia se sustenta de um outro modo, ela se sustenta pelo gostar ou não gostar das coisas com as quais fazemos contato. Mas agora não mais. Não importa se estamos vendo alguém que gostamos ou não gostamos, isso não vem ao caso. Vemos alguém em dificuldade e vamos ajudar. E aí nós precisaríamos contemplar: essa energia brota ou não? Se essa energia brotar, isso é a bênção do buda Ratnasambava, esse é o lung do buda Ratnasambava. Isso é a sabedoria da igualdade operando de modo real.
Essa explicação é uma abordagem sutrayana. O ensinamento na abordagem tantrayana seria o ensinamento no qual vocês efetivamente vivem isso. Algumas vezes se faz uso de imagens fortes para produzir esse interesse, por exemplo: imagine sua mãe em sofrimento. Ou então imagine que aquele ser foi sua mãe em uma vida passada. Agora esse ser cruzou por você, o que é um momento muito raro, e está em grande dificuldade, por isso se aproximou de você. Ele está pedindo ajuda. Aí, você não reconhece que esse ser é a sua mãe, vira as costas e segue. Começamos a sentir isso! Então, essa mundança entre o entender e o sentir é a diferença entre a abordagem sutrayana e tantrayana. Precisamos tornar o ensinamento vivo em nós.
Estamos vendo a Sabedoria do Espelho, Buda Akshobia, e a Sabedoria da Igualdade, Buda Ratnasambava. Os professores, por exemplo, manifestam isso. Eles estão cuidando dos seus alunos e se alegram com o progresso deles. Se não se alegrarem, aí não são professores, não tem o lung de professor, ou seja, a energia natural, o brilho do olho. Isso vem da alegria de, ao ensinar, perceber que o outro aprende, ainda que com dificuldade. E quando o outro aprende, é muito bom, muito bom para o outro e, especialmente, para o professor. Essa é a Sabedoria da Igualdade.

Sabedoria Discriminativa

Em seguida, temos a sabedoria discriminativa, cuja cor é vermelha. O facilitador de cultura de paz precisa ter isso também, porque essa é a essência dos ensinamentos. A sabedoria de entender o outro, a sabedoria de acolhê-lo, de fazer brotar a energia que vai trazer benefício a ele – isso é muito importante! Mas o benefício, de fato, como é que acontece? O benefício acontece através da sabedoria discriminativa do Buda Amitaba.
Para simplificar, a sabedoria discriminativa são  Quatro Nobres Verdades e no Nobre Caminho de Oito passos. Aspiramos que as crianças entendam, que todos entendam as suas vidas a partir do referencial das Quatro Nobres Verdades e do Nobre Caminho de Oito Passos. Se nós nos afastarmos disso, lá estará Maharaja nos esperando. Ao menor traço de distanciamento disso, Maharaja bate em cima, com certeza! Isso não é uma perseguição, mas seria assim: se nós tentamos o impossível, não obtemos resultado; quando nós não obtemos resultado, culpamos alguém; esse alguém seria Maharaja.
Maharaja é uma figura que não existe, mas a ação dele existe. Por quê? Porque nós não obtemos resultados, onde não é possível obtê-los.
A sabedoria discriminativa vai discriminar o que é real do que não é real e, dentro da sabedoria discriminativa, nós estudamos com cuidado todos os aspectos do quadro da Roda da Vida. A partir da Sabedoria Discriminativa, geramos a motivação correta, que é a motivação de nos afastarmos do engano, porque ele não produz resultado algum. Dessa perspectiva mais ampla, obtemos resultados positivos, que, no início, podem ser descritos como felicidade, a nossa felicidade. Está bem se tomarmos a nossa felicidade como referencial, mas mais a diante vamos achar que isso é pouco, vamos querer ir além da própria sensação de felicidade.
A sabedoria discriminativa nos ajuda a definir a motivação adequada em nossas vidas, em nossas ações. Ela irá determinar se a pessoa vai conseguir ter sucesso ou não. A sabedoria discriminativa é a própria essência do ensinamento budista.

Sabedoria da Causalidade

A seguir, nós temos a cor verde, que simboliza a ação da sabedoria da causalidade.
A causalidade é assim: nós fazemos um tipo de ação e aquilo produz resultados. Então, muito cuidado! Precisamos entender como se dão os resultados, em níveis mais profundos e mais superficiais – em todos os níveis! Precisamos entender como os resultados são manifestados e aprender a produzir resultados positivos e evitar resultados negativos.
Em uma condição extrema, a sabedoria da causalidade potencializa a ação irada. Assim, podemos, por exemplo, como pais e mães, interromper ou determinar o que os filhos podem ou não fazer. Seria falta de compaixão deixarmos os pequenos fazerem o que eles bem entendessem. Eles podem perder a vida, vão se ferir, vão ter problemas rapidamente. Nós precisamos estar o tempo todo próximos para impedir que eles, na falta da sabedoria discriminativa, criem grandes complicações para eles mesmos. Então, é necessário que estejamos dispostos a usar esta sabedoria e interromper o que precisa ser interrompido.

Sabedoria de Darmata

Finalmente, temos a cor branca, a sabedoria de Darmata, a compreensão do espaço básico. Isso é realmente maravilhoso. Por exemplo, podemos começar pensando que, no passado, nós nos descrevíamos de um jeito ou de outro. Nós já moramos em diferentes lugares, já fizemos diferentes coisas. Agora dizemos: “eu não sou aquilo! Aliás, de fato, eu nunca fui aquilo, aquilo foi alguma coisa que se manifestou”. “No passado eu manifestei fraudes sucessivas. Não era eu! Eu me apresentei de um jeito, mas eu não era aquilo. E agora eu estou me manifestando de um outro jeito. Seria esse jeito também uma fraude, ou não?”
Então, nós olhamos deste modo. Quando entendemos que aquilo que está se manifestando hoje também é uma fraude, entendemos Darmata. Compreendemos que todos os jeitos particulares que manifestarmos são construções; porém, existe uma natureza livre de onde as construções brotam. Nós nunca seremos nenhuma das construções, mesmo que juremos de pés e mãos juntas: “eu sou isso, eu faço isso, pode confiar!”
Todos esses aspectos são transitórios, construídos. A nossa natureza é uma natureza livre, que ri dos nossos votos samsáricos. Quando olha paras nossas construções samsáricas, nossa natureza sabe que elas não perduram. Se ainda assim insistimos – “não, eu sou sério, é isso mesmo” – aí, a natureza de Darmata despacha Maharaja e …. bum!…derruba aquele ser que insiste em ficar fixado em alguma coisa. Então, no mínimo vocês pensem: nós envelhecemos e morremos. Aí aquilo que nós éramos se dissolve. Então não adianta nós nos fixarmos teimosamente. Nós não somos isso.
A sabedoria de Darmata é a sabedoria de ver o que nós verdadeiramente somos. É o olhar que atravessa a aparência e vê a natureza livre que cria as nossas manifestações. Nós não atingiríamos a liberação sem a sabedoria de Darmata. Não é possível, porque não há nenhuma identidade que possa se construir livre. A liberdade não é uma construção, não é uma identidade, ela é nossa condição natural. As nossas prisões, as nossas manifestações comuns são manifestações dessa liberdade. Essa liberdade permite que a gente se construa de muitos modos. A sabedoria de Darmata é isso. Por exemplo, uma professora, olhando um pestinha dentro de sala de aula, através da sabedoria de Darmata, pode dizer: “oh, a natureza dele é a natureza de Buda. A natureza de Buda é a natureza livre. Todos os seres tem a natureza livre”.
A etapa mais profunda do acolhimento é nós entendermos que o outro tem a natureza de Buda. O olho mais benigno, mais amoroso que podemos ter em relação a qualquer pessoa é não acreditar na cara que a pessoa está manifestando. É dizer: “você é livre, você tem uma natureza livre, você pode fazer outras coisas”. Por exemplo, uma professora, olhando um pestinha dentro de sala de aula, através da sabedoria de Darmata, pode dizer: “oh, a natureza dele é a natureza de Buda. A natureza de Buda é a natureza livre. Todos os seres tem a natureza livre”.

Meios hábeis no mundo

Eu falei dos cinco Diani Budas, a origem das cinco sabedorias, que é essencialmente aquilo que vamos tomar como referencial para nossas ações. Precisamos disso, de saída. Essas cinco sabedorias geram imediatamente a possibilidade de nós utilizarmos os meios hábeis, que são as Quatro Qualidades Incomensuráveis, compaixão, amor, alegria, equanimidade, e as Seis Perfeições, generosidade, moralidade, paz, energia constante, concentração e sabedoria.
Vamos utilizar esses dez ítens, somados às cinco sabedorias, tomados em quatro diferentes níveis:corpo, fala/energia, mente e paisagem. Por exemplo, nós precisamos praticar essas ações e essas visões com o nosso próprio corpo. Ao nos movermos, vamos precisar utilizar esses referenciais. Mas não só com o corpo, nós precisamos agir a partir desses referenciais com nossa energia e nossa fala, ou seja, nossas emoções e nossos impulsos. E também a nossa mente precisa estar comandada por isso, e a nossa compreensão, a nossa visão de mundo, a visão das circunstâncias onde nós estamos, todos estes aspectos devem estar harmonizados com essa visão. Se isso não ocorrer, podemos pensar: “os ensinamentos budistas não servem para o mundo de hoje, não servem na Receita Federal onde eu trabalho, não servem na universidade onde eu estudo. Eles são bons aqui, mas não em algum outro lugar”.
É necessário que o lugar no qual vivamos seja um lugar onde possamos sentir que esses ensinamentos são úteis. Nossa visão de mundo, em todas as circunstâncias, tem que estar harmonizada a esse tipo de ação.
Fonte: Cebb Viamão.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Curso de Reiki Online Gratis

O Reiki não é apenas uma maneira de encontrar paz, tranquilidade emocional e equilíbrio da saúde, mas também um caminho para nos desenvolvermos espiritualmente. Para algumas pessoas a palavra espírito soa como algo "que não existe", que é fruto de uma imaginação fértil. Mas quando você começa a praticar o Reiki, você sente. Sente de verdade. 
Por exemplo, eu posso dizer que amo você, aí você me diria: prove. E eu precisaria de tempo e atitudes para poder mostrar à você que esse sentimento tão intangível, mas tão necessário quando o amor, existe em mim por você. O Reiki é intangível também, e da mesma forma com algumas práticas a gente acessa essa sensação, essa vibração. 
É tudo uma questão de hábitos, de treino e continuidade.
Essa técnica está acessível para todo aquele que chegar nesse ponto de desenvolvimento.
E assim o Reiki vai melhorando o mundo, assim, quem sabe você se tornará Reikiano, e depois passará essa energia para outras pessoa, e outra e outra e assim, silenciosamente, harmoniosamente toda a raiva e ódio que confunde a mente das pessoas irão se transformando em consciência e serenidade.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A diferença entre ACEITAR a sombra e ser DOMINADO por ela.


Texto por Erickson Rosa.
Recentemente tenho lido vários materiais onde as pessoas falam sobre o efeito sombra e sobre como fazer para aceitar sua sombra. Entretanto, equivocam-se quando dizem que devemos aceitar a sombra assim como ela é. Não entendem que na verdade não é simplesmente aceitá-la, mas sim entender o que fazer com ela.
Carl Gustav Jung, quando elaborou tal conceito, não tinha ideia dos erros que as pessoas cometeriam em nome desse arquétipo da personalidade. Aceitar passivamente e compreender sua sombra são duas coisas completamente diferentes. Um diz respeito a passividade e outro sobre ação.
Para exemplificar, digamos que uma pessoa é extremamente irritada. Ela pode até saber que é assim, mas isso não significa que ela aceitou sua sombra e nem que sabe o que fazer com sua irritação. Ela não entendeu que sua raiva apenas foi libertada por um evento catalizador. É como uma gota d'água em um copo cheio. Foi o que bastou para transbordar, mas com certeza não foi a gota que encheu esse copo.
Digamos que uma pessoa faça uma traição, ou cometa uma falta de caráter, como enganar ou sentir-se superior a alguém. Ela não aceitou sua sombra, mas sim foi dominada por ela. E o fato de não aceitar que isso seja uma falta de caráter prova que ainda não conhece sua sombra, muito menos que a aceitou.
Uma pessoa que aceita sua sombra, entende que é imperfeita e aprende com seus erros. Não nega suas imperfeições e nem aceita os erros passivamente. Luta para corrigir suas falhas e imperfeições, sem se culpar, mas assumindo suas responsabilidades.
Se não fosse assim, uma pessoa que sente raiva e possuísse vontade de matar a outra, faria isso e depois diria: "aceitei meu lado sombra".
A sombra é como o karatê. Uma pessoa que luta karatê pode matar outra pessoa, ou pode simplesmente usar para autodefesa. A sombra pode ser usada para sua defesa. Se percebemos que o outro pode nos fazer mal é porque temos isso em nosso interior, pois o identificamos no outro. A sombra é algo que você nega, mas quando a aceita deixa de ser sombra para virar luz, ou como dizia Carl Jung, o Self completo.
Você só sabe o que é felicidade, pois tem tristeza em seu interior; só sabe o que é amor, pois existe ódio; só sabe o que é luz, pois existe a sombra. O Efeito Sombra, livro escrito por Deepak Chopra, Debbie Ford e Mariane Williansson, fala que quando você aceita sua sombra você se torna completo. Porém, quando não aceita sua sombra cai na armadilha de ser dominado por ela e isso gera os problemas que nossa sociedade enfrenta, como traições, assassinatos, calúnias, etc. A isso damos o nome de EFEITO SOMBRA.
Aceitar a sombra é entender que você possui esses defeitos e isso não é nada de mais, pois você ter o "mal" não é o problema, o real problema é o que você faz com isso.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Curso de Reiki

Graças ao método de sintonização à distância, nós podemos aplicar Reiki e sintonizar novos Reikianos em qualquer lugar do mundo.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Entendendo o Ego

" Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como sou conhecido eu mesmo."

- 1 Corintios - 13:12

O ego é um dos maiores mistérios da existência. Não fosse por esse mecanismo psíquico que nos confere IDENTIDADE, personalidade e individuação, isto é, separação em relação ao mundo, todos ainda nos comportaríamos como os animais que somos originalmente lutando pela sobrevivência.
É o ego que nos permite dizer: “Eu sou EU, e você é você”. Simples, mas animais não percebem essa distinção.
Ego e consciência me parecem profundamente relacionados. O ego de certa forma aplica um ponto de tensão no animal humano. Veio pra bagunçar o coreto de uma natureza harmoniosa. O ego, até como o próprio diferencial que nos torna humanos e por vezes desumanos, foi e é capaz de construir coisas fantásticas.
Em sua incansável fuga da morte, construiu essa sociedade fantástica na qual vivemos e onde encontramos conforto suficiente para vivermos uma vida agradável (muito mais do que numa caverna). Todo esse avanço tecnológico o qual alcançamos, deriva da busca do ego pela imortalidade, tanto do ponto de vista físico, como do ponto de vista psíquico.
O ego não morre só com a morte do corpo mas também encontra a morte na desatenção alheia. O ego alcança sua plenitude ao ser paparicado e engrandecido pela atenção dos outros e sente a morte próxima com a desatenção e a postura humilde.

As características do ego:

- O ego prioriza a si mesmo e pode chegar a desconsiderar completamente a figura do outro.
- O ego prefere a indulgência, ao invés do sacrifício.
- O ego prioriza a existência vital e real, ao invés de sonhos espiritualistas fantasiosos.
-O ego pratica a sabedoria prática, ao invés de auto-ilusão hipócrita.
-O ego direciona a bondade para quem a merece, ao invés de amor desperdiçado aos ingratos.
-O ego prefere vingar-se, ao invés de virar a outra face.
-O ego reconhece o homem como superior aos outros animais, inclusive no direito de subjugá-los e aniquilá-los.
-O ego busca a prática de todos os chamados “pecados”, desde que eles levem à gratificação física, mental ou emocional.

Veja também que “ego” é a raiz de várias palavrinhas pejorativas:

Egoísmo, egocentrismo, egóico, egomania, enfim, nenhum termo com o qual alguém possa se sentir lisonjeado.
O comportamento que o ego promove no animal humano é um comportamento que nunca se satisfaz com os resultados alcançados.
O ego sempre quer mais. Gosta de aparecer, de se exibir e de prevalecer. Mesquinho, sempre quer tudo para si. Invejoso, gosta de se sentir melhor do que os outros. Pernicioso e inescrupuloso, para manter todas essas condições em busca de sua perpetuação, é extremamente controlador. E não se importa em destruir o próprio ambiente do qual faz parte, e tampouco destruir seus semelhantes em guerras e mais guerras. O ego tem forte característica predadora. No ímpeto voraz pela auto-preservação, chega à auto-destruição.

" Você deve transcender o seu ego e descobrir o seu verdadeiro ser.
O verdadeiro ser é a parte permanente, a parte mais profunda de você.
É sábia, amorosa, segura e cheia de alegria."
- Brian Weiss

FONTE: http://ignotus.com.br/profiles/blogs/entendendo-o-ego-2?xg_source=activity


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O Buscador


A Minha Natureza Escorpiana

Abaixo um trecho de um texto de uma revista que peguei lá no instituto Cristina Cairo, falando sobre o Sol em escorpião:
...
Morrer e renascer para encontrar a luz. Essa sou eu: intensa para a dor e para o amor.
Bem, Escorpião com ascendente em meu oposto,Touro e lua em Virgem. Mas isso já é outra história.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O quanto de verdade você aguenta?


Vi o filme Matrix 1 mais uma vez ontem.
Ficaram três frases:

"O quanto de verdade você aguenta?"
" Conhece-te a ti mesmo"
"Tudo é só uma ilusão"

O quanto de verdade você aguenta?
Às vezes parecemos fortes, mas vamos descobrir realmente quem somos quando tudo der errado. Ou seja, quando tudo está indo bem é fácil ser forte e equilibrado, mas quando tudo der errado é que veremos o quanto de verdade nós aguentamos. Pois é, a verdade dói, e a força para querer continuar enxergando a verdade, para entender e suportar a verdade, é uma das melhores virtudes.

Conhece-te a ti mesmo.
Essa é a tarefa mais difícil do universo. Conhecer a si mesmo é uma busca, uma estrada, algo que vai fazer te fazer sofrer, porque você irá se deparar com as suas sombras, e não existe fórmula, faculdade, forma. Tudo é tentativa e erro. Seguir as pistas e ter fé é o que precisamos fazer nessa caminhada do autoconhecimento.

Tudo é só uma ilusão.
Desapegue-se, Buda já desvendou esse mistério, tudo é apenas uma ilusão. Essa passagem que você está vivendo irá acabar, e aqui nada é seu, tudo só lhe foi emprestado. Nem as coisas, nem as pessoas. Só se leva o que você aprende. Desapegar é entendimento. Entendimento para ver o que realmente é importante, entendimento do seu papel nesse mundo, entendimento de que a maioria das pessoas quer passar dormindo por esse lindo sonho, mas você não, você está acordando. Desapegar é ser feliz sempre. Desapegar é ouvir seus instintos. Desapegar é viver intensamente, o máximo que se pode e com equilíbrio. Desapegar é praticar o bem, o amor incondicional. Desapegar é ver que você está em transformação e quem você foi, não define quem você quer ser.

domingo, 5 de janeiro de 2014

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Feliz aniversário para mim!

Sim! Sou bruxa de nascença.

Cresci fazendo aniversários com decoração halloween, experimentado o lado escuro da lua e sendo chamada de bruxa na escola. Já acostumei e hoje sou bruxa assumida ;D

Esse aniversário é uma data especial, completo 30 primaveras e me sinto no ápice da vida. Finalmente aprendi a aprender, e isso faz muita diferença.

Feliz aniversário para todos os nascidos em 31/10 e happy halowwen para todas as bruxinhas e bruxinhos que lerem a minha postagem!

halloleneween (1)